sexta-feira, 8 de julho de 2011

Volantes se destacam no Corinthians



O Corinthians de Tite repete a trajetória do time de Mano Menezes ao apostar em um meio de campo brigador, com dois volantes que se completam e que sabem sair para o jogo. Ralf e Paulinho reeditam o sucesso de Cristian e Elias, que já não estão mais no Brasil.



E explicam o bom momento da equipe, líder invicto do Campeonato Brasileiro, com 19 pontos em sete rodadas. "Eles foram muito felizes aqui, eu e o Ralf estamos nos firmando como titulares, mas existe sim uma semelhança entre as duplas", afirmou Paulinho, autor de um dos gols na vitória da última quarta-feira, de virada, sobre o Vasco

Ralf, como fazia Cristian, é o cão de guarda do setor. Responsável pela marcação, avança menos que seu antecessor. Mas em compensação é mais regular e se destaca por desarmar sem cometer tantas faltas.

Paulinho tenta fazer a função que Elias cumpriu muito bem enquanto esteve no clube. Como segundo volante, ele é o elemento surpresa do ataque e tem liberdade para avançar. E chuta bem de média distância.

Como os dois atacantes (Jorge Henrique e Willian) voltam bastante para fechar o meio, Paulinho, e às vezes Ralf, tem se lançado com qualidade ao ataque. Não por acaso foi assim que o time conseguiu derrotar o Vasco, no Pacaembu, por 2 a 1. Ralf aproveitou rebote e empatou o jogo. E Paulinho conseguiu invadir a área para acertar bom arremate.
Há outra comparação entre a dupla atual de volantes com Cristian e Elias. Todos eles chegaram ao Corinthians sem badalação. Eram desconhecidos.

A exceção foi Cristian, que veio do Flamengo, mas chegou ao Parque São Jorge em baixa. Elias tinha no currículo uma boa temporada no Campeonato Paulista disputado pela Ponte Preta, em 2008. E só.






O histórico dos titulares de Tite era mais modesto, assim como o de Jucilei, também volante garimpado em clubes menores e vendido para fora do País. Ralf foi contratado por ter se destacado no Barueri e Paulinho, no Bragantino.

A história do segundo é até mais surpreendente. Ele foi revelado pelo Pão de Açúcar e depois se aventurou no obscuro futebol da Lituânia e também da Polônia antes de defender o clube de Bragança Paulista.


Fonte: O Diário

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